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A mortalidade pela lesão renal aguda (LRA)

Atualizado: 10 de jan. de 2022



A mortalidade pela lesão renal aguda (LRA) decorrente de procedimentos cirúrgicos é muito elevada e aumentada exponencialmente com a falência de outros órgãos e sistemas. Durante o estresse cirúrgico, ocorrem alterações fisiológicas como exposição a toxinas, deslocamento de fluidos, variações hemodinâmicas e hormonais. Em algumas situações torna-se imperioso o uso de contrastes, antibióticos e outros agentes nefrotóxicos que em conjunto, ou mesmo isoladamente, podem comprometer a função renal. Anemia, deficiência na adesão plaquetária, hipertensão arterial, distúrbios eletrolíticos e acidobásicos são frequentes nesta população.


O desenvolvimento de LRA no contexto de uma doença crônica agrega maior morbidade ao procedimento cirúrgico e está associado a um pior desfecho. Os pacientes em unidade intensiva que já apresentam algum grau de disfunção renal, seja crônica ou aguda, necessitam de cuidados preventivos a fim de adequar a abordagem pré-cirúrgica à realidade multifacetada da insuficiência renal, procurando evitar dano funcional cumulativo ou permanente.




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